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Como o burnout pode afetar a sua empresa

burnout

Já percebeu que está todo mundo cansado? Não é só você, nem sua equipe e nem as pessoas que você segue nas redes sociais. A carga de trabalho, as horas no trânsito para deslocamento, os cuidados domésticos e consigo mesmo, a parentalidade, a organização das contas, os estudos e especializações… tarefas vêm se acumulando, há muito tempo, no cotidiano das pessoas. Com a pandemia de Covid-19 tudo ficou ainda mais desafiador. Houve uma imensa pressão para que as pessoas tornassem “produtivo” o seu tempo em casa. Isso estando afastadas de amigos e família, sem atividades externas de lazer, trabalhando em um home office ainda pouco organizado e muitas vezes cuidando das crianças. Não por acaso, a discussão sobre o burnout ficou mais comum exatamente neste período.

Mas o burnout não foi uma invenção do confinamento, e a síndrome do esgotamento, como ele também é conhecido, não é pouco familiar aos profissionais da área de saúde mental. Mas isso não quer dizer que o burnout deva ser normalizado. Ele deve, na verdade, ser entendido e tratado. Saiba mais sobre como se proteger deste tipo de doença e como evitar que a sua equipe passe por algo semelhante. Siga a leitura conosco e cuide de si e dos seus!

Leia também: Importância de oferecer os melhores prazos de entrega

Afinal, o que é o “burnout”

Herbert Freudenberger, psicólogo norte-americano, foi quem cunhou o termo nos anos 70. Como dissemos, a identificação deste tipo de transtorno não é uma coisa recente.

Ele foi primeiramente identificado em profissionais da área de saúde, como médicas, médicos, enfermeiras e enfermeiros: as chamadas “profissões de ajuda”. A explicação para o burnout era um esgotamento devido ao estresse, ansiedade, pressão e severos padrões de exigência. Atualmente, esta é uma realidade identificada em todas – ou quase todas – as profissões.

Uma pesquisa realizada pelo Kronos Incorporated levantou os três principais causadores do burnout. Neste estudo, participaram líderes, diretores e gerentes de Recursos Humanos em organizações que possuem de 100 a 2.500 colaboradores. Os resultados foram:

  • 41% remuneração injusta
  • 32% carga de trabalho excessiva
  • 32% carga horária excessiva

Ainda foram citados: ambiente de trabalho negativo, problemas com gestores e falta de conexão com as funções exercidas na empresa. Convenhamos que, infelizmente para todos os trabalhadores, não se tratam de particularidades da área de saúde.

E o burnout é diferente do estresse?

É sim. O estresse é definido como uma situação pontual que, embora gere um desgaste enorme para o trabalhador, se refere a uma situação temporária, que depois passa. O burnout, por sua vez, se relaciona com o trabalho como um todo. Por isso, é identificada como uma situação mais grave.

Como o burnout pode impactar a sua empresa

A resposta não é nenhum mistério: pessoas fragilizadas, com a saúde mental prejudicada, que não se sentem bem remuneradas, que julgam ter uma demanda de trabalho muito alta e que trabalham horas em excesso evidentemente não conseguirão desempenhar suas funções da melhor forma.

Isso fará com que o trabalho seja desempenhado de maneira mais desatenta, sempre às pressas, possivelmente com pouco detalhamento. É evidente que a equipe sentirá os efeitos disso na pele, assim como a sua empresa.

E a solução está longe de ser “demitir e contratar alguém sem burnout”, porque se o ambiente e as condições de trabalho não forem atrativas, será difícil manter bons profissionais.

Veja o que você pode fazer:

  1. Estabeleça um ambiente de compreensão, onde erros servem como aprendizado e onde as pessoas possam se responsabilizar pelo que fazem, mas sem serem penalizadas.
  2. Respeite o horário de descanso de seus colaboradores. Intervalo de lanche e almoço, final de expediente, férias, feriados e finais de semana foram feitos para que eles descansem e cuidem de suas atividades pessoais.
  3. Pague. Isso mesmo, você precisa pagar – e bem – pelo trabalho das pessoas da mesma forma que você quer vender os seus produtos ou serviços a um bom preço.
  4. Seja flexível. Se for preciso faltar, recombinar, trabalhar de casa, pedir licença, chegar mais tarde ou sair mais cedo, converse. Entenda as necessidades de seus colaboradores e tente atendê-las da mesma forma que eles tentam atender às suas.
  5. Invista em bem-estar: ginástica laboral, meditação, espaço para relaxamento e lazer. Cuide dos espaços da empresa, tenha um refeitório e cozinha agradável, banheiros caprichados e ambientes bem iluminados. Somos reflexo do ambiente em que estamos inseridos, não se esqueça.

E o burnout de quem empreende?

Sim, ele também existe. Empreender, muitas vezes, envolve uma enorme pressão, compromissos financeiros e com a vida de outras pessoas. Então, cuide de você também. Tente estabelecer um horário para começar e para terminar de trabalhar. Ficar 24 horas em função da empresa não fará bem a ninguém.

Permita erros na sua gestão. Tente resolvê-los sempre o mais breve possível e aprenda com eles.

Tire férias, descanse nos feriados e finais de semana. Tenha seus próprios hobbies e cuide da sua saúde mental da mesma forma que você cuida das suas finanças. Uma empresa saudável precisa de uma liderança saudável.

Descanse, mas deixe este post sobre “O Twitter enquanto ferramenta de vendas” salvo para ler quando voltar ao trabalho.