LGPD no e-commerce: prepare seu e-commerce para a Lei Geral de Proteção de Dados

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LGPD no e-commerce: prepare seu e-commerce para a Lei Geral de Proteção de Dados

LGPD - Lei geral de proteção de dados

A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, entrará em vigor em agosto de 2022. Essa nova legislação tem o objetivo de proteger dados pessoais e regular o processo de tratamento, coleta e transmissão de dados por empresas privadas e públicas de todo o país. 

Não há como correr: todo e-commerce terá que se adaptar e realizar mudanças até o ano que vem. Para você entender como funciona esse processo e adaptar suas estratégias, preparamos esse conteúdo para você. Confira!

LGPD e o e-commerce: o que pode e o que não pode?

Apesar da publicação da LGPD ter sido feita em 2018, ainda existem muitas dúvidas sobre o que realmente deverá ser mudado. A principal questão está relacionada com o fato de que os dados somente poderão ser manipulados mediante permissão e autorização explícita dos usuários. Além disso, é necessário deixar muito claro quais são as finalidades dos dados e como isso acontecerá.

Ou seja, a LGPD afetará diretamente o e-commerce. Isso porque os dados são elementos essenciais para estratégias de marketing e vendas do seu negócio.

Mas, apesar disso, é importante deixar claro que não se deve obrigar que seu cliente ceda os dados. A nova lei veta a obrigação do usuário de informar dados pessoais para acessar produtos e serviços, com a exceção de e-mail para login ou endereço para receber o produto em questão. Mas, sobre isso, é importante ficar atento aos Termos de Uso e Política de Privacidade.

Por que é importante ficar atento aos Termos de Uso e à Política de Privacidade da sua empresa? 

Com as mudanças da LGPD, a Política de Privacidade e os Termos de Uso  devem ser atualizados considerando os fundamentos da lei, mostrando transparência sobre o tratamento de dados pessoais. Abaixo, seguem alguns tópicos fundamentais que devem ser abordados:

  • coleta de cookies e o tratamento que sua empresa dará ao cliente;
  • lista de desejos da loja e o tratamento que ela dará a eles;
  • coleta de dados via formulário (contato, newsletter, download de materiais, etc) e o tratamento que a loja dará a eles;
  • transparência com o cliente em relação à forma como ele poderá pedir e acessar informações que a loja tenha sobre ele;
  • informações sobre as ações que impedem que os dados sejam mal utilizados.

Como adaptar o meu e-commerce à LGPD?

Com tantas mudanças, os negócios devem fazer adaptações nos seus processos. Para começar, a lei estabelece que qualquer pessoa deve ter base legal para coletar e utilizar os dados. Caso contrário, essa prática será considerada ilegal. O descumprimento da lei poderá gerar sérias penalidades que podem incluir desde 2% do faturamento da empresa ou até R$ 50 milhões por infração, dependendo da gravidade da desobediência.

As organizações precisarão ter a permissão dos usuários e atualizá-los sempre que mudar o procedimento e também quando se referir aos chamados dados sensíveis. Esses são os dados que envolvem saúde, gênero, alinhamento político, saúde financeira, dentre outras perguntas dadas como sensíveis pelo usuário.

A solução será o empenho no aprimoramento da marca com o relacionamento com o cliente através de uma comunicação eficaz com usuários e clientes para conhecê-los mais a fundo e converter seus leads. Lembre-se, não será mais possível gerar anúncios segmentados e os leads poderão optar por não receber.

Isso ocorre pois, com a LGPD, o usuário poderá escolher se quer ser incluído na sua distribuição de informações.

De que maneira ocorrerá a fiscalização para o cumprimento da LGPD?

Já citamos algumas consequências para as empresas que não se adequarem às novas normas da Lei Geral de Proteção de Dados. Mas, é sempre bom entender como ocorrerá essa fiscalização.

A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) será o órgão responsável por essa atividade, analisando se a empresa está de acordo com as técnicas estabelecidas pela lei. 

Para trabalhar em conformidade com a Lei, busque o apoio de uma assessoria jurídica especializada. Mesmo que seu e-commerce já trabalhe com uma política trasnparente de tratamento de dados, pode ser necessário fazer alterações para se adequar a essa nova lei e evitar dores de cabeça.

Leia também: Live commerce: conheça nova tendência em vendas online

Fique atento às notícias

A Lei Geral de Proteção de Dados ainda é um assunto muito novo no mundo do e-commerce. Dessa forma, a capacitação da sua equipe é fundamental. Invista em treinamento, webinars e mentorias para a sua empresa.

Perante esse novo contexto, é mais importante ainda trabalhar com tecnologias avançadas e que priorizem a segurança de dados para evitar futuros incidentes. Isso é imprescindível para a reputação do seu negócio.

Esperamos que tenha aprendido um pouco mais sobre a LGPD e os desdobramentos que podem impactar no seu e-commerce. Lembre-se de adequar as políticas da sua loja de acordo com essa nova lei para evitar problemas para a sua empresa!

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