Black Friday 2021
​​Black Friday 2021: varejo registra aumento de 5,5%
25/01/2022
Tiktok
Tiktok: como usar essa nova rede como ferramenta de comunicação
01/02/2022
Black Friday 2021
​​Black Friday 2021: varejo registra aumento de 5,5%
25/01/2022
Tiktok
Tiktok: como usar essa nova rede como ferramenta de comunicação
01/02/2022

Mulheres ainda faturam menos no mercado de e-commerce

mulheres

O mercado de trabalho é diverso, concorda? Existem profissões das mais diferentes entre si, campos do conhecimento e de atuação. Existem diferentes modelos de trabalho: home office, híbrido, corporativo, informal, terceirização, quem ganha mais, quem ganha menos, quem empreende, contrata, é contratado. Enfim, pluralidade é o que não falta. De tão plural, são incorporadas até mesmo algumas exclusões. Mas chegaremos a elas. Fato é que o trabalho e as possibilidades profissionais são experienciadas de maneiras diferentes por pessoas diferentes e há milhares de razões para isso, é algo relativamente simples de se compreender (acesso à educação, localização geográfica, talentos, oportunidades, sorte, etc). O que pode ser um pouco mais complexo é como um mesmo espaço dentro do mercado pode ser vivido de maneiras diferentes por pessoas que, por exemplo, têm a mesma capacitação e cargo, mas são remuneradas, ou faturam, de maneiras diferentes. É o caso (também) da diferença salarial entre os gêneros.

O digital chegou para inovar mas, ao que tudo indica, alguns velhos hábitos seguem se fazendo presentes. E essa reclamação não é nova, já faz tempo que movimentos sociais, sindicatos trabalhistas, veículos de imprensa, institutos de pesquisa e organizações internacionais afirmam e reafirmam: mulheres ganham menos que homens mesmo desempenhando as mesmas funções. (Fontes: CNN, Exame, ONU, Financial Times, entre outras). E o “financial gap” não é restrito ao restante do mundo, essa também é a realidade brasileira, como mostram as fontes citadas. Quer saber sobre essa realidade dentro das lojas virtuais no último ano? Então siga a leitura com a gente!

Leia também: Varejo: conheça as principais tendências para 2022

Quem faz o digital

Uma pesquisa do Data Nubank, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) esclareceu algumas dúvidas a respeito do e-commerce brasileiro. De acordo com o estudo, 72% das empreendedoras estão no digital, ao passo que, entre os empreendedores, são 68%. Ou seja, a maioria feminina do empreendedorismo se arriscou (e investiu) neste novo formato de vendas.

Outro dado interessante é que 20% dos negócios comandados por mulheres possuem mais de 75% de seu faturamento vindo das vendas em redes sociais, aplicativos ou internet, de maneira geral, ao passo que nos negócios dirigidos por homens, trata-se de 15%, uma diferença considerável. Também foi apurado que a escolaridade das empreendedoras digitais é mais avançada que a dos empreendedores. Isso pode explicar, em partes, a discrepância entre os índices femininos e masculinos neste quesito.

Isso quer dizer que as mulheres ganham mais no digital?

Ao contrário do que os dados do parágrafo anterior poderiam indicar, não. As mulheres não ganham mais do que os homens dentro dos negócios digitais (e nem fora deles). A pesquisa considerou homens e mulheres com contas de Pessoa Jurídica (PJ) no NuBank no ano de 2021 e o que foi constatado foi que homens, os empreendedores tiveram, de janeiro a julho, um faturamento médio 23% maior do que o das empreendedoras. No ano anterior, a diferença era de 10,8%, o que sugere que a pandemia de covid-19 agiu como um reforço para essa diferença, entre, é claro, outros fatores econômicos e sociais.

Existe como reverter ou mudar este cenário?

Não se trata de algo simples, caso contrário, essa não seria a realidade do mercado atualmente. Porém, não é o caso de achar que não existe o que possa ser feito. Dentro do mesmo relatório de onde foram extraídos os dados acima, há algumas sugestões sobre como diminuir a desigualdade financeira dos gêneros no recorte empreendedor.

Alguns deles são:

  • Bônus de gênero
  • Aceleração do acesso ao crédito para empresas geridas por mulheres.
  • Financiamento de projetos que promovam a igualdade de gênero.
  • Incentivo a iniciativas relacionadas ao empoderamento feminino.

Fato é que há ainda um longo caminho a ser percorrido e que há muito espaço para o crescimento e a fomentação do mercado empreendedor feminino. E, se você faz parte dele ou não, veja neste post uma nova sugestão estratégica de crescimento para o seu negócio.