Se você tem uma empresa, é bastante possível que saiba o quão importante é se manter atualizado. Independentemente do tipo de produto ou serviço que você comercialize, é fundamental estar a par das tendências do mercado tanto para atualizar os próprios processos quanto para entender o comportamento do consumidor, de maneira geral. Isso vale para matérias-primas, maquinário, relações entre os colaboradores, técnicas de gestão de equipe e administração, comunicação e marketing e estratégias de vendas. E é sobre este último item que vamos falar neste artigo. As formas de vender, gerar desejo de compra, publicitar um produto, produzi-lo e entregá-lo estão sempre se atualizando. Uma delas é o clube de assinaturas. Você já ouviu falar nessa estratégia?
Se for familiar, veja abaixo como você pode incorporá-la ao seu negócio. Caso não tenha ouvido falar, mais um motivo para seguir a leitura (mas damos um spoiler: acreditamos que você conheça sim, mas talvez não no formato moderno que é praticado atualmente). O consumidor precisa de constantes novidades e incentivos. Para a fidelização do cliente, essas técnicas são muito importantes. Por isso, avalie se criar ou participar de um clube de assinaturas junto a outras marcas não poderia, quem sabe, fazer sentido para a sua empresa!
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O clube de assinaturas (ou subscription) é como se fosse um cadastro de fidelização temporária para o cliente que chega até você. Por exemplo, você assina o clube de assinatura de um serviço de música (Spotify) ou de streamings (DisneyPlus) e, a partir do pagamento daquela mensalidade, tem acesso a todos os arquivos disponibilizados por aquela empresa.
Porém, o clube de assinaturas não existe apenas neste formato. Ele pode servir também para produtos palpáveis. Um exemplo? Uma subscrição a uma distribuidora de vinhos. A partir de um valor mensal você tem direito de escolher um número determinado de garrafas ou então a própria empresa seleciona os produtos e envia para a sua casa (o que é mais comum). E isso pode se estender a uma infinidade de outros mercados: livros, roupas, produtos de decoração, plantas, produtos de cama, mesa e banho, discos, ingressos de shows, artigos esportivos, games, brinquedos, entre outros.
Vale dizer que aqui existem duas linhas de raciocínio: as vantagens para o cliente, em participar de um clube de assinaturas e as vantagens para a empresa em promover um. Começando pelo cliente, é interessante dizer que ele vai ter acesso a uma variedade de produtos muito maior do que se comprasse a unidade do que quer que for. Claramente, isso deve vir atrelado também a uma vantagem financeira, onde fique mais interessante que ele assine um clube e receba 5 livros mensais do que comprar 5 livros por mês, separadamente. Também é uma oportunidade de conhecer novos produtos indicados por quem entende do mercado e trata-se ainda de uma ótima (e diferente) forma de presentear.
Talvez não sejam propriamente desvantagens, mas são pontos de atenção:
E vale reforçar também que, embora o clube de assinaturas seja uma ótima possibilidade comercial, ele não é para todo mundo. Isso no sentido de que, a depender do tipo de produto que você vende, não faz sentido investir na ideia. Produtos que têm um ciclo de compra muito longo ou que são de necessidades muito pontuais, não “combinam” com assinaturas mensais. Que tipo de cliente compra três carros por mês, por exemplo. Então, para itens que têm valor muito alto (artigos de luxo) ou atendam a uma necessidade pontual (remédios), o clube não se aplica.
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