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​​Black Friday 2021: varejo registra aumento de 5,5%

Black Friday 2021

Ter um calendário comercial é fundamental para o bom planejamento estratégico de uma empresa, seja ela voltada para o formato digital ou não. Isso porque, independentemente da maneira que uma marca se situa no mercado (em um shopping, um marketplace, com seu aplicativo ou site próprio, um ponto em uma rua comercial, etc) ela precisa de estratégias comerciais para se manter rentável. Através do calendário é possível se planejar para as datas relevantes no seu segmento, identificar lacunas comerciais e maneiras de preenchê-las, estar em sintonia com o mercado e participar das principais ações comerciais como, por exemplo, a Black Friday.

A BF tem data marcada todos os anos, ela ocorre na última sexta-feira do mês de novembro. No ano passado, foi no dia 26, e, neste, será no dia 25. A data é de grande importância para muitas empresas porque ela movimenta bilhões de reais em vendas! Por isso, se posicionar bem durante a data, criar um diferencial para se destacar, apresentar boas ofertas (não somente de preços, mas de formas de pagamento, frete, troca e devolução) pode fazer com que o faturamento seja muito positivo. É difícil se destacar dentro de um mercado tão competitivo mas, por outro lado, novas formas de fazer isso estão sempre surgindo. Por enquanto, vale dar uma olhada para trás e entender como foi a Black Friday de 2021 e desde já se preparar para a data em 2022.

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Como foi a Black Friday em 2020

Agora que viramos o ano, 2020 pode ter passado a parecer um passado um pouco mais distante, mas lembre-se que nele foi a última edição da Black Friday antes da que estamos analisando nesta postagem. Por isso, é válido em termos de um parâmetro para comparação.

Aqui, há um fator que não podemos deixar de considerar de forma alguma: a pandemia de Covid-19. Ela teve fortes impactos na economia e na vida de quem empreende. Se, por um lado, alguns serviços nunca viram tantos clientes simultaneamente (podemos citar os laboratórios, profissionais de coletas e análises clínicas, serviços de delivery, venda de produtos como máscaras e álcool em gel) outros, já viveram uma realidade bem mais difícil. Os negócios digitais, em grande parte, tiveram momentos de prosperidade. Eles não requeriam a presença dos clientes em loja para consumo, podiam ser feitos à distância ou entregues pelo correio, sem contato pessoal. Foi por isso que as e-vendas tiveram a maior alta dos últimos 20 anos em 2020, de acordo do o Instituto Ebit/Nielsen.

A Black Friday, portanto, foi de muitas vendas, requebrando o próprio recorde naquele ano. Mesmo o momento de fragilidade econômica não impediu os números estratosféricos. A previsão era de que, em 2021, a mesma façanha se repetisse e o montante de transações fosse ainda maior.

Faturamento Black Friday em 2021

Se, por um lado, as previsões de grandes números tenham se concretizado, por outro, eles deixaram a desejar. Mas isso está longe de ser uma notícia ruim para os comerciantes. O aumento de 2021 com relação ao ano anterior foi de mais de 5%. Isso é relevante, pensando que estamos falando em bilhões movimentados em 48 horas. Porém, a expectativa era que o aumento fosse, na verdade, em torno dos 10%. Por isso houve uma certa frustração quando o assunto é o balanço da BF no ano passado, ainda que um aumento tenha sido registrado.

Outro ponto de atenção foi com relação ao ticket médio, que caiu 12% quando comparado ao ano anterior. Em 2020 ele estava próximo dos mil reais por compra. Ano passado, ficou na média de R$700. De qualquer forma, não há espaço para desânimo, já que mais de 7 milhões de compras foram feitas entre a maia noite do dia 26 de novembro até as 23:59 do dia 28. Nada mau para um ano ainda pandêmico e que carrega muitas marcas e setores em crise, certo?

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Os negócios digitais na BF

Como dissemos anteriormente, quem dirige negócios digitais tem encontrado, nestes tempos modernos, muito espaço para se estabilizar ou expandir. Na Black Friday de 2021 não foi diferente. Os marketplaces têm vivido os seus dias dourados. Com relação à BF anterior, foi registrado um aumento de 30% no volume de vendas dentro dessas plataformas, mas o ticket médio apresentou queda: 13% com relação a 2020. Isso pode indicar que, ao passo que o consumidor dispõe de recursos reduzidos, ele está cada vez mais inclinado a comprar no digital, além de estar se familiarizando com o que um marketplace pode oferecer. A classificação do faturamento foi a seguinte:

  • Mercado Livre (29,35%)
  • Amazon (27,69%)
  • Shopee (20%) – sendo esta a plataforma com o maior volume de vendas

E a quantidade de clientes pode não significar muito sem a fidelização. Você sabe como cultivar a sua clientela mesmo depois da Black Friday? Leia nossas dicas aqui!